sábado, 31 de julho de 2010

Buddys

Porque não podemos escolher a quem amamos? - me perguntou ele, olhando pro nada.
Porque aí seria tudo mais fácil - repondi, rindo.
Não sei qual é o seu conceito de felicidade, mas eu gosto quando vem fácil - me confidenciou ele, olhando por mar.
Mas tudo que vem fácil, não sabemos valorizar depois, mocinho - comentei, dando um nó no meu cabelo.
Nada, eu agradeço rindo! - comentou ele, aos risos, apoiado no parapeito da sacada.
Báh - resmunguei - Você não é libriando - olhei fixamente pra ele - Você não intende de sentimentos como eu.
Aiai - suspirou - Você não entende nem os seus! - e riu dos meus olhos estreitados, como uma fellina
Golpe baixo, mocinho. - falei, mordendo o lábio.
Ok, ok. Parei. Mas eu entendo meus sentimentos. - Se virou pra mim - E também os dos outros. - sorriu pra mim - É aí que mora o perigo, mocinha.
É normal - finalizei, dando de ombros.
Olhamos pro nada denovo e rimos.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

MÚSICA E POESIA

Ele estava com um violão, a ruiva com uma flauta e ela com um pandeiro.
Estavam em torno de um fogueira, cantando canções celtas.
Rindo, ela se movia tal qual as labaredas da fogueira.
A ruiva a seguia, sem perder o ritmo.

Rodopiavam ao som dos instrumentos enquanto ele olhava para elas.
Dava para ver o fogo refletido em seus olhos.
Bebram vinho e se serviram de uvas,
sem perder toda a poesia dos movimentos
(que pareciam ensaiados)

Ele estava recostado numa pedra, observando.
A ruiva trançava os cabelos dela,
enquanto ela brincava com algumas margaridas, fazendo uma tiara.

Ela levantou após a trança ser concluída,
correndo atrás de mais margaridas.
A ruiva ajeitou o vestido,
enquanto ele a observava.

Um cavalo branco ofuscou os olhos dela,
enquanto corria atrás de borboletas multicoloridas.
Um cavalheiro de armadura prateada lhe tirou a concentração.

A ruiva olhou para ele,
que não tirava os olhos dela.
Ele sorriu, ela se levantou, ele foi atrás dela.

O cavalheiro se hipnotizou naquele sorriso.
Tentou toca-la.
Ela fugiu de seu toque, sorrindo.
Estendeu-lhe uma margarida.

A ruiva se deixou ser beijada,
ele segurou sua cintura.

O cavalheiro a segurou pela mão,
Ela o abraçou.

A chuva fina apagou a fogueira,
mas não a dos olhos dele.
Continuou beijando a ruiva, debaixo da chuva.

Ela correu dos pingos de chuva,
o cavalheiro estava nos seus calcanhares.
Debaixo de uma frondosa bétula, a segurou.

A ruiva cessou o beijo,
pegou sua flauta e continuou tocando aquela música,
entorno dele.

Ela cedeu aos calorosos olhos do cavalheiro,
permitindo um contato visual.

Olho no olho.
Lábios nos lábios.
Música na poesia.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Numa praça

Ele estava deitado no meu colo, enquanto eu passava a mão no cabelo dele.
Estava viajando naqueles olhos enquanto ele me olhava como uma criança diante de um brinquedo novo. Sorri novamente. Estava sorrindo muito utimamente.
Ele passou a ponta do dedo indicador dele pela minha testa, descendo pelo nariz, contornado meus lábios e indo parar no meu pescoço.
Me presenteou com um sorriso, enquanto afastava meu cabelo para detrás da minha orelha. Olhei para a lua: longe, redonda e linda.
O vento soprou, me resfriando. Ele leventou do aconchego do meu colo e mordiscou meus lábios arrocheados pelo frio.
E num sussurro, me jurou eterno amor.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Lupina

Com um olhar de loba à espreita de sua caça, ela olhava para as luzes da cidade antiga.
Ouvia melodias de um Luís, enquanto cruzava aquela praça, de frente ao teatro.
Sorriu para seu acompanhante, que murmurava aquela velha canção.
Com as garras pintadas de negro, fez um carinho em sua barba.
O nó que fizera em seus longos cabelos se desatou e caiu em ondas por suas costas,
refletindo ao mercúrio das lampadas antigas.
Aquilo tudo lhe facinava:
as pessoas na praça,
os guardas cuidando do caotico trânsito,
o gari que cansado, porém sorridente, cantarolando um velho samba
e se arriscava em alguns passos.
A lua brilhou mais forte, refletindo sua beleza nas ondas do cais do porto.
Ela respirou fundo, aspirando toda aquela poesia que era o centro da cidade.
Ajeitou a bolsa amarela no ombro direito,
deu o braço ao lobo maior
e seguiu seu caminho, carregando em seu coração toda aquela inspiração.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Times Like This

Adam chegou em casa, tirando a gravata, cansado. Colocou os sapatos na pequena estante própria para eles, do lado da porta e estranhou a quantidade de sapatos lá. Ouviu risos na cozinha e ficou curioso. Estavam dando uma festa e não tiveram a dignidade de avisarem à ele? O proprietário da casa? O ‘macho-alfa’?
- Clara? Amor? – Perguntou ele, indo em direção à cozinha.
- Hey baby. Estamos aqui.- Respondeu ela. Ele sorriu, ela ainda te chamava com aquele apelido bobo de adolescência.
Ele entrou na cozinha e se deparou com a casa cheia. Acaso era dia do seu aniversário? Se era, estava ferrado. Sua esposa fazia aniversário no mesmo dia, e se ele não lembrasse da data, teriam uma confusão na certa.
- E aí, velho, tudo bem? Como foi o trabalho? – Falou Thomas, indo abraçar o pai. – Se prepara que aí vem bomba. – Sussurou ele, enquanto abraçava Adam.
Mark chegou trazendo uma lata de cerveja pro pai, rindo da cara de assustado dele.
Clara deixou a panela por conta da caçula, Sofia, e foi dar um beijo no marido.
- Perdi alguma coisa? – Perguntou ele
- Daqui a pouco você vai descobrir. O David veio jantar conosco. Não mate o garoto, viu? – Falou ela, sorrindo, docemente.
Adam foi até a filha e deu-lhe um beijo no alto da cabeça e cumprimentou o genro com a cabeça, que parecia o próprio, quando foi conhecer a família de Clara, muitos anos atrás. O engraçado era que eles já se conheciam a vários meses, desde que os dois começaram a namorar. “Isso está me cheirando errado, muito errado.”
Se sentaram entorno da mesa de jantar e começaram a comer. Clara começou os pronunciamentos.
- Semana que vem tem congresso em Paris, vou ficar fora duas semanas. Duvido que sentirão minha falta.
- Ah, mãe, corta essa. – Resmungou Mark – Fiz uma tattoo.- Mostrou, levantando a blusa.
- Que horas você fez? – Perguntou Adam. Será que essa era a “bomba”? Porque se fosse, já estava tudo resolvido. – Porque até ontem você não tinha. Andou matando aula de novo, moleque? – disse, jogando o guardanapo de tecido na cara do filho de 17 anos.
- hahaha! – riu Thomas, olhando pra cara do irmão – Agora é a minha vez? Vou me casar com a Julie. – Adam se calou, olhando pro filho mais velho, de 19 anos.
- E eu estou grávida. – Complementou Sofia. Adam engasgou, procurou a cerveja e bebeu o conteúdo todo num gole só, amassando a lata, pensando no que fazer com a cara de um certo David. Sua filhinha tinha só 16 anos!
- Cara, eu disse que era melhor algo mais forte. Assim a gente mata o velho. – Brincou Mark, morrendo de rir da situação.
Adam tentou balbuciar algo, ainda amassando a lata. Procurou os olhos da esposa, que estava estranhamente calma. Sem dúvidas, ela sabia disso a tempos. Pois, se estivesse sabendo naquele momento, estaria fazendo o maior escândalo.
- Calma, papai. Inspire, respire. Isso...! Por favor, não mate ele, ok? O Tom e o Mark já quase o castraram. - falou Sofia.
Adam se levantou da mesa, indo em direção a sala. Clara o seguiu.
David olhou para todos, preocupado. Perguntou:
- amor, por acaso seu pai tem alguma arma?

Na sala, Adam estava sentado no sofá, com a cabeça nos joelhos, sendo apoiada pelas mãos. Clara passava a mão nas costas dele, tentando acalma-lo.
- a nossa Sofia? Grávida? Ela era só um bebezinho a um tempo atrás! – Reclamou ele, quase chorando.
- ela cresceu, querido.
- eu não podia esperar isso dela. Do Mark ou do Tom, até que vai. Os dois não tem juízo... – suspirou. – Vou acabar com a raça daquele pivete.
- hey. Nada disso. Você prometeu que não ia matar ele. Olha, pra ele também está sendo muito difícil. Tenta lembrar de quando você falou para os meus pais que você ia se casar comigo.. estava preocupado, não? Com ele deve ta sendo pior ainda... A Sofia errou, mas agora vai assumir o erro dela, e ele quer estar por perto pra também assumir os erros dele, amor. Seremos avós, baby. Imagina, um bebezinho por aí denovo? – disse Clara, com os olhos brilhando.
Adam fez cara de choro. Vovô? Se ela queria outro bebê, poderiam ter outros filhos, ou até adotar.. mas sua princesinha, grávida?
- Mark estava certo. Era pra vocês me darem algo mais forte. E que história é essa, do Tom se casar? Eles tiraram o dia pra ‘grandes notícias’, né?
- Amor, um problema de cada vez. E você sabe o quanto esses meninos tem ciúmes da Sofia, não? Tenho até dó do David. Imagina o que eles devem ter feito com ele...
- huum...
- Vamos, amor. Destrunfe essa cara, menininho mimado. O jantar está esfriando.


Mais tarde, Adam, de calça de moletom, estava sentado na sala, em frente à TV, vendo alguns vídeos antigos, da infância dos seus três filhos. Uma vez, dissera à sua esposa que queria que seus filhos fossem loucos, mas nunca pensou que seria daquela forma. Se não fosse casado com uma médica, provavelmente sua vida seria de PS em PS. Mark e Thomas praticaram todos os tipos de esportes radicais possíveis e Sofia era a mais desastrada de todos.
- Pai... podemos conversar? – Perguntou Sofia, entrando na sala, de pijamas de ursinho.
- Claro.. Vem. – disse ele, desligando a TV e mostrando o sofá.
Sofia correu para os braços do pai, já chorando. Como ela era parecida com a mãe, pensou ele, fazendo carinho no cabelo da filha.
- Desculpa, papai. Me desculpa. – Falou ela, entre um soluço e outro.
- shii, ta tudo bem.
Passaram vários minutos naquela posição, até ela acabar adormecendo. Adam pegou a caçula no colo e a colocou na cama.

terça-feira, 6 de julho de 2010

There is

Desligou o motor do carro. Ficou olhando pelo pára-brisa o pôr-do-sol. No rádio, aquela música. Na mente, aquelas lembranças.
Saiu e esticou a coluna. Estava dirigindo à mais de 13 horas sem parar, só para chegar naquele lugar.
Passou a mão nos cabelos ruivos, cansado.
Caminhou até o velho muro, onde eles sempre se sentavam à noite. Agora, só existia pedras e poeira. Ficou sabendo que aquela velha casa, agora destruída, daria lugar a um novo prédio.
Ainda usava o terno preto que havia usado no funeral, e ainda carregava no bolso aquelas pílulas brancas. Chutou algumas pedras e se sentou na maior.
Pegou no bolso interno do terno aqueles bilhetes que ela havia lhe escrevido.
Agora já não tinha mais receio de deixar aquelas lágrimas escorrerem pelo rosto. A barba por fazer já não lhe incomodava mais.
Na verdade, só a falta imensurável que ela fazia lhe incomodava.
Lembrou do dia que passou deitado no chão do quarto dela, observando as cores das luzes que atravessavam pequenos cristais na janela dela, criando vários árco-íres. De quando virou para ela e lhe confessou o quanto a amava. E de quando ela lhe jurou que o amava mais.
Todas as músicas que lhe escreveu, com todas aquelas histórias.
Engoliu as pílulas que não aliviariam a dor que ele carregava no peito.
"A dor é tão grande que chega ser palpável" ela lhe disse uma vez.
E, enebriado pela súbta sensação de anestesia, jurou poder vê-la mais uma vez.




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http://www.youtube.com/watch?v=EZj2OMPWEZc

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Livros

À luz fraca, com cheiro de passado
microporos de poeira dançam pelo ar
penso em escutar grandes discursos,
adimirando aqueles cascos de couro antigo.

Passo os dedos devagar,
quase como um carinho.
Aspiro toda a paixão em simples versos,
apaixonada pelos grandes autores.

Belisca-me

Natal. Esse seria o melhor natal de todos os tempos.
Estava sentada em um sofá perto da entrada principal do shopping, que estava lotado. Estava de vestido e meias pretas, olhando para todos os lados, anciosa.
De repente, o celular vibrou. Abriu um sorriso ao ler o 'cheguei. aonde vc tá?'. Respondeu prontamente, explicando direitinho. Bebericou mais uma vez o cappuccino e se levantou ao ver a figura masculina se aproximando, com um sorriso. Ela sabia que era ele. Seu coração palpitou, não podia acreditar que era verdade. Lágimas escorreram, marcando a face.
Não falou nada. Ficou de ponta de pé para abraça-lo. Chorou de felicidade.
Seu perfume era maravilhoso, sua voz, macia.
E,Deus, como era alto! Se sentia ainda mais baixinha do seu lado.
Naquele momento, não existiam palavras para se falar. Os olhares diziam tudo.
Apezar de tímidos, deram um beijo.
Ela perguntou sussurando no ouvido dele se aquilo era verdade mesmo, se ela não estava sonhando.Pediu para ser beliscada.
Melhor que beliscões, disse ele, são beijos.
E se beijaram novamente.

agulhas

Maldita aguulha que fura
e machuca.
Rasga bem fundo veia fina,
preenche, espalha, entorpece

domingo, 4 de julho de 2010

Dos céus azuis, enjoei.
E desejei
que castanhos fosse

sábado, 3 de julho de 2010

Inicio.

A. era um garoto que morava sozinho em curitiba-pr,
apesar de ter 16 anos ele já pensava grande pensava em seu futuro.
Como não é de se duvidar, ele fez varias escolhas erradas em sua curta vida.
Nessa época ele tornou-se dependente de heroína (essa foi uma das escolhas erradas).
Durante meses foi dependente dessa droga altamente destrutiva, ele tinha vários sonhos
que via apagar-se diante de seus olhos, isso o destruia fisicamente e psicologicamente
também, como se já não bastasse tudo isso sua mãe o odiava...
Foi quando em uma bela tarde de Agosto ela entrou em minha vida.
Me lembro como se fosse hoje 9 de Agosto de 2006.
Seu nome era "clara", tinha olhos incrivelmente azuis que o faziam delirar.
Junto com ela veio a esperança, esperança de ser alguém novamente, ele pouco a pouco foi
se apaixonando por ela, e retomando a vontade de viver, por ela estaria disposto a tudo so para escutar um EU TE AMO daqueles lábios rosado.
E assim o fez largou a heroína por sua amada "clara" tornou-se um novo homem.
Muito tempo se passou, oceanos os separam, hoje ele tem 19 anos universitario.
E ela 18 caloura na faculdade de medicina.
Sim estão separados porem mais próximos do que nunca, são namorados em segredo.
Planos de uma vida são feitos e juras eternas de amor são ditas na calada da noite.
Eu te amo "clara"!





Eu admiro o que me faz voltar
A ver a vida como eu sempre quis
Minhas verdades ninguém vai mudar
Nem apagar o que foi feito aqui (8)



Eis ai o inicio de uma historia de amor!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Dreams be Dreams

O despertador tocou e ela, preguiçosamente, esticou o braço para fora do edredom quente, desligando-o. Ouviu o barulho da chuva que caia do lado de fora e tentou levantar da cama.
Um par de mãos fortes a segurou pela cintura, evitando-a de sair do aconchego da cama.
- Não vê que está chovendo lá fora? Fique quietinha aqui.
- Amor ... eu tenho que levantar...
Ele apertou ainda mais o abraço e colocou a cabeça no pescoço dela, dando leves beijos.
- amor.. me deixa.. levantar...
- nada disso. Você vai permanecer aqui, do meu lado – disse ele, enquanto roçava a ponta do nariz na base do pescoço dela, deixando-a arrepiada.
Ela já estava quase adormecendo quando a porta foi bruscamente aberta e um garotinho de 5 anos começou a pular em cima do casal.
- Bom dia, papai! Bom dia, mamãe!
- mas o quê que é isso?
- É a realidade amor... batendo na sua cara. –respondeu ela, sorrindo. Aproveitou a situação e se desvencilhou das mãos possessivas do marido e se levantou rápido, perdendo o equilíbrio e tendo que se apoiar no dossel da cama.
- Amor, está bem? – ele e o filho olharam preocupados para ela.
- To bem sim, meninos. Só fiquei meio... zonza. – Respondeu ela, olhando nos dois pares de olhos castanhos que a fitavam.
- Mamãe, ta tudo bem com você? Ta dodói? – Perguntou o pequenino, fazendo bico.
O marido sorriu, feliz com a hipótese que projetou em sua mente. Respondeu, olhando a esposa e o filho:
- E isso, moleque, é um irmãozinho pra você. – E o sorriso se abriu ainda mais quando percebeu o olhar de ‘talvez’ da esposa.
- é sério que eu vou ter um irmãozinho, mamãe? – Perguntou cheio de esperança o pequeno.
- Quem sabe? – Respondeu ela, sorrindo, sentada na cama.
- Thomas, porque você não vai se arrumar e esperar pelo café da manhã?
- OOOK ! – o pequeno saiu do quarto correndo, com os braços abertos imitando um avião.
Ela sorriu, olhando para o filho. Se levantou da cama, com a intenção de ir a caminho do banheiro, mas foi interceptada pelo marido, que a puxou novamente para a cama.
- é verdade? – perguntou ele, com a mesma felicidade do pequeno, estampada no rosto.
- não tenho certeza ainda, querido. Porquê?
- Porque seria perfeito. – E começou a beija-la.
- Ei, ... baby ..., eu tenho que ir agora. – Tentou falar, entre os beijos. – Alguém precisa ser responsável aqui nessa casa... háháhá.
Ouviram um barulho de porcelana quebrada na cozinha e ela completou:
- e você precisa salvar a cozinha, antes que ela seja destruída pelo Thomas.
- Chata.
Sorriram um para o outro e deram mais um beijo, antes de começarem as tarefas do dia.