quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Adeus, querido.

Numa dessas tardes vazias perdi novamente meu coração. Agora o que sobrou foi dor, tristeza e aquela vontade tão típica dos desiludidos. Depois você ainda pergunta o porquê daquela insegurança. E pensar que eu estava movendo tudo aquilo que podia pra ficar mais perto de você, estava trocando São Paulo e Rio por Porto Alegre.
Mas não tem por nada não, ainda aprendo a não voltar atrás, a gostar de quem gosta de mim de verdade e a não precisar tanto assim daquela vontade tão grande te cuidar de você.
É, gosto de poder cuidar de você, analisar seu íntimo (mesmo sabendo que você odeia isso). Acho que agora devo ser cuidada com carinho, todo o carinho que preciso. Tenho também que parar de entrar em 'barcas furadas', saber enxergar meu próprio potencial... Ah! Mas continue sabendo, que mesmo com essas idas e vindas tão pertinentes em nossas vidas, ainda te estenderia a mão, caso você precisasse dela. Ainda lhe daria um sorriso, caso você sorrisse pra mim.
Amanhã, quem sabe, eu retire tudo isso que disse agora... Você me conhece, conhece minhas inconstâncias, minhas metamorfoses. Mas não conhece meus sorrisos ou meus olhares.
Até breve.

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